imagem retirada do filme La jetée de Chris Marker
30.1.12
29.1.12
Things Are Queer (1973) ...
sequência fofográfica de Duan Michaels, deixo a primeira fotografia e a ligação para a continuação da sequência (em respeitável público)
28.1.12
"janelas do meu quarto"
(...)
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
(...)
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Fotografia,
janelas do meu quarto
18.1.12
"... e eu quero a terra povoada de rijos corações que seguem os calmos pensamentos e a mais nada se curvam."
"o querer se apura, a visão do futuro nos surge mais intensa a cada golpe novo; o contentamente e a mansa quietude são estufa para homens; por aí se habituaram a ser escravos de outros homens, ou da cega Natureza; e eu quero a terra povoada de rijos corações que seguem os calmos pensamentos e a mais nada se curvam."
(...)
É necessário que se resista enquanto houver um fôlego de vida, mas que essa resistência seja sobretudo o contacto com a realidade da força criadora; é esta que afinal tudo leva de vencida e reduz oposições a pó inútil e ligeiro."
em "Textos e Ensaios Filosóficos" de Agostinho da Silva
17.1.12
16.1.12
Black Girl
fotografia de 2009, com o apoio técnico do fotógrafo Gustavo Pereira.
Tanto o tempo...
(16, jan. 2012)
(...)
Black girl, black girl, don't lie to me
Where did you stay last night?
I stayed in the pines where the sun never shines
And shivered when the cold wind blows
Black girl, black girl, where will you go
Im going where the cold wind blows
In the pines, In the pines, Where the sun never shine
I will shiver the whole night through.
Black girl, black Girl, dont lie to me
Tell me where did you sleep last night?
In the pines, In the pines, Where the sun never shine
I shivered the whole night through.
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Fotografia,
Retratos,
Un être étoilique
15.1.12
Black Moon
de Louis Malle, 1975
Cartazes do filme
imagens do filme
excerto do filme
Louis Malle diz sobre o filme:
"It began with the fact that I wanted to shoot the film in my own house" "
Black Moon certainly comes very much from the place where I live, the kind of countryside around the house. There's something very ancient, maybe archaic, about it, also something...hostile."
"(...)maybe this is a chance to do something that I've always thought of - the equivalent of Surrealism's automatic writing, but in film."
"I don't know how to describe Black Moon because it's a strange melange - if you want, it's a mythological fairy-tale taking place in the near future. There are several themes; one is the ultimate civil war...the war between men and women. I say the 'ultimate civil war,' because through the 1970s we'd been watching all this fighting between people of different religions and races and political beliefs. And this was, of course, the climax and great moment of women's liberation. So, we follow a young girl, in this civil war; she's trying to escape, and in the middle of the wood she finds a house which seems to be abandoned. When she enters the house, she obviously enters another world; she's in the presence of an old lady in bed, who speaks a strange language and converses with a huge rat on her bedside table. She goes from discovery to discovery - it's a sort of initiation."
"(..) conveys my admiration for and curiosity about Alice in Wonderland."
"When I prepared the film with Sven, we agreed that there should be no sun, it should be all cloud and flat light with no source and no shadows. The first three weeks here, we had blue skies every day. But we stood our ground, and we shot interiors, or at the very start of the day before the sun was up, or at sunset. There's not one scene in the film with sun."
Antes de serem fuziladas, um homem soldado aproxima-se da mulher soldado e beija-a em tom de despedida. O que acho curioso e interessante neste filme é o facto de a heroína procurar escapar a este estado de guerra, e o facto e nele não haver a vulgar dicotomia vitimas/agressor, homens e mulheres igualmente bárbaros igualmente vitimas.
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