26.4.09

ACORDAI!

música de fernando lopes graça apartir de poema de josé gomes ferreira.
ler o poema aqui.

19.4.09

SOBRE O INDIVIDUO E A SOCIEDADE I


o tema deste post é motivado pelos comentários que fiz no passado post, REMEMBER HOW IT ALL BEGAN, e por alguns pensamentos que têm-me ocorrido, entre conflitos internos e externos.
perante a questão: o que é o ESTADO?, ou também, o que pode ele ser, ou o que deveria ele ser, três questões distintas, e não tendo eu ideias assim tão claras sobre o assunto, pesquisei e recolhi alguma informação...
durante essas pesquisas deparei-me, no sítio citador, com um texto de AGOSTINHO DA SILVA, sobre o hábito de ter chefes.
pareceu-me que esse pensamento de AGOSTINHO sintetizava alguns pensamentos que emergiam e se acotovelavam dentro de mim.
há uma ideia que me surge, a de que O ESTADO SOMOS TODOS NÓS, bem sei que as coisas não são assim, que é uma ideia irreal, mas, apesar disso, em mim desejada, penso que o estado não deve ser uma entidade autómata, penso que o ESTADO poderia ser outra coisa e penso que para isso acontecer também o indivíduo e a sociedade, enquanto conjunto indivíduos, teriam de ser também eles diferentes.
ou, para haver uma mudança naquilo que o ESTADO e a SOCIEDADE são, terá de haver, primeiro, uma mudança no indivíduo... e essa mudança só pode vir de dentro, embora haja talvez circunstâncias exteriores que potenciem essa mudança.


não quero, por agora, desenvolver estas ideias ainda um pouco imberbes e certamente nada novas, gostaria apenas de deixar-vos com o pensamento de AGOSTINHO DA SILVA, sobre a necessidade de ter chefes, e a imagem deste homem que é para mim uma referência em muitos campos da vida.

"De todos os hábitos a que nos entregamos, um reina sobre todos os outros no que se refere a malefícios quanto ao mundo futuro. É o hábito de ter chefes. O medo das responsabilidades, o gosto de se encostar aos outros, o jeito mais fácil de não ter que decidir os caminhos fizeram que a cada instante lancemos os olhos à nossa volta em busca do sinal que nos sirva de guia. Quando surge uma dificuldade de carácter colectivo, a primeira ideia é a de que devia surgir um homem que tomasse sobre os seus ombros o áspero martírio de ser chefe. Pois bem: pode ser que isto tenha trazido grandes benefícios em outras crises da História; nem vale por outro lado a pena saber o que teria sido a dita História se outras se tivessem apresentado as circunstâncias. Mas, na presente, a verdadeira salvação só virá no dia em que cada homem se convencer de que tem que ser ele o seu chefe. Ou, dentro dele, Deus."

Agostinho da Silva, in 'Textos e Ensaios Filosóficos'
recomendo um filme alemão de 2008, com argumento e realização de Dennis Gansel, que vi à pouco em dvd, e que me fora recomendado por um amigo, um filme que levanta muitas questões que se relacionam com estes assuntos: com a necessidade de ter chefes, de ser conduzido por algo que se imagina superior, e também com a vontade de ter poder sobre outros, com a necessidade de pertencer a algo, entre muitas outras coisas. a qualidade do filme reside aí, na complexidade de questões que levanta, a nível individual e colectivo: DIE WELLE (a onda).

15.4.09

IT'S ALLRIGHT...


...
You lose yourself, you reappear
You suddenly find you got nothing to fear
Alone you stand with nobody near
When a trembling distant voice, unclear
Startles your sleeping ears to hear
That somebody thinks
They really found you.
A question in your nerves is lit
Yet you know there is no answer fit to satisfy
Insure you not to quit
To keep it in your mind and not fergit
That it is not he or she or them or it
That you belong to.
Although the masters make the rules
For the wise men and the fools
I got nothing, Ma, to live up to.
...
 a letra toda aqui
por enquanto é só..."But it's allright, Ma, it's life, and life only"!